quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Aquecimento Global - O medo da natureza
É chegada a hora do acerto de contas com o nosso planeta, a nossa casa, a nossa morada. A humanidade precisa garantir a sua própria sobrevivência e ao mesmo tempo garantir a sustentabilidade da Terra para nossos filhos.
Sem dúvida, esta idéia é um dos consensos na população mundial. Mas daí fica a pergunta, onde tudo isso começou? E porque pensamos assim.
Embora haja inúmeras teorias sobre o surgimento deste ecologismo mundial, isso, agora, é o menos importante neste momento. Mas o que importa realmente é debater o porquê.
A grande diferença entre nós humanos e os robôs, além de outras, é a capacidade de sentir medo; medo da morte; medo de sofrer; medo do que não se conhece, ou seja, a natureza. Em relação à natureza isso aparece explícito nas mitologias dos povos antigos. Onde, quando um deus não era satisfeito ele açoitava o povo com os desastres naturais. Mesmo mais recentemente, em 1755, em Portugal questionaram-se os "deuses”.
Um dos motivos que proporcionou o homem a viver em sociedade foi a necessidade de se defender dos animais selvagens, isto é, o medo a natureza produziu uma sociedade do medo.
Este medo da sociedade frente a natureza é esbanjadamente utilizado pelo capitalismo, ou mais precisamente pelo marketing deste sistema econômico. Muitas vezes podemos ver em propagandas de inseticidas, a idéia de uma "bolha", criada após o uso do produto. Como se de um lado tivéssemos o selvagem (mosquito) x civilização (classe média). Uma eterna luta entre o "bem" e o "mal”.
Atualmente, este princípio vem sendo utilizado pelos órgãos mundiais climáticos (IPCC, WWF, OMM) que coloca que devemos "fazer algo" para que a natureza não se volte contra nós. Ou seja, ainda, no século XXI a natureza é vista como um deus que pode nos açoitar com a sua fúria.
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