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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Como chegamos aqui? O ponto de ruptura

Muitos brasileiros, sejam intelectuais ou proletários, estão tentando entender como chegamos até esse ponto de ruptura das leis, da democracia, da cidadania ou qualquer forma popular (maioria) de expressão e liberdade. Uma aprendizado que tiramos de qualquer tragédia é de que não existe uma única causa, mas uma sucessão de erros que resultam num acidente.

É um equívoco achar que tudo é culpa do "golpe" contra a Dilma, por que? Porque um golpe denota um movimento único e rápido que muda o "status quo" do cenário estabelecido. Como exemplo clássico de golpe podemos citar o Golpe Militar de 1964 e a Revolução Russa em 1917. 

Então se a Dilma não sofreu um "golpe", o que foi então? 

As pessoas que têm a capacidade intelectual da racionalidade e da lógica observarão que o "golpe" de 2016 é parte de um "Projeto de Desestabilização da Democracia", podemos assim nomear este processo político-jurídico dado nas últimas décadas.

Antes de descrever este "projeto" é preciso apontar os motivos que levaram a isso, tais como:
  • Derrota da ALCA e proposta da UNASUL;
  • Pagamento da dívida ao FMI e criação dos BRICS;
  • Descoberta do Pré-Sal e criação da Lei do Pré-Sal;
  • Crescimento da esquerda nos países da América do Sul;
  • Formação de agentes de investigação em táticas de terrorismo e cooptação destes em prol da ideologia dos EUA;
  • Alinhamento das causas religiosas, evangélicas aos defensoras dos ideias militares (aqui temos uma "unidade de pensamento" facilmente manipulável;
  • Falta de regulamentação das redes sociais e da internet (Este sistema de redes sociais possibilitou a manipulação e literalmente o gerenciamento de milhões brasileiros com ideologias neoliberais, num primeiro momento. Ex: que não se lembra das ideias de menos impostos!?);
  • Redução de ganhos do mercado financeiro por especuladores nacionais e internacionais;
  • Paralisação das privatizações brasileiras;
  • Ausência de regulamentação da mídia brasileira, onde o crítico tem a total "imunidade parlamentar" para criticar a esquerda (ou qualquer partido que defenda os pobres.
  • Etc.


Todo este cenário levou a elaboração de uma agenda, um projeto antidemocrático, que tem várias etapas que devem ser cumpridas, infelizmente esta agenda ainda não chegou ao seu fim. Vamos dizer que a vitória de Bolsonaro apenas contribui com o restante do do projeto, o pior é o que virá depois, pior mesmo. O nosso futuro presidente representa um "Cavalo de Troia" para os "golpistas" disferirem o "golpe final", o movimento de xeque-mate!!!

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